terça-feira, 16 de maio de 2017

Ihsahn - Arktis (2016)

A review de hoje é em prol do Black/Prog Metal do Ihsahn -Official-, músico já consagrado na cena black metal que iniciou suas atividades musicais através de uma das reincarnações mais desgraceiras do metal. O Emperor official. Sendo o álbum "Arktis." o seu sexto disco de uma notável carreira solo. O álbum abre com a semi-pesada "Disassembled" que possui um riffaço bem simples e grudento seguido de um refrão melódico e igualmente envolvente. Seguimos com "Mass Darkness", "My Heart Is Of The North" e "South Winds", conseguindo manter o trabalho em bom nível.


"In The Vaults" apresenta uma introdução bacana que logo é desconstruída por uma mudança drástica com tons maquiavelísticos/leves. É interessante como a canção consegue nos mostrar um clima nórdico como se estivéssemos passando uma noite no meio de uma floresta em pleno inverno e logo depois algo mais light acontece na faixa, dosando muito bem os dois tipos de sonoridades. Saldo positivo para Ihsahn e sua genialidade!

No entanto não para por aí! Um dos grandes destaques vêm agora mesmo com a estupenda "Until I Too Dissolve" com seu riff ágil e baixo gravíssimo, dando um groove legal para a canção. Logo essa barreira se quebra para um arranjo melódico tanto no instrumental quanto na performance de Ihsahn que ao longo da faixa mais mostrando mais potência até atingir um ápice com seus grunhidos ala Black Metal e sem contar um solo invejável de guitarra. "Pressure" segue muito bem com uma linha de bateria bem encaixada no meio de toda a instrumentação nas 6 cordas. "Frail" desagradar bastante aos fãs mais saudosos pelo uso de sintetizadores e algo mais eletrônico. E para os que gostam de faixas mais versáteis temos a linda "Crooked Red Line", uma balada que contém incríveis momentos jazzísticos. "Celestial Violence" dá sequência ao disco até que o desfecho venha com " Til Tor Ulven (Søppelsolen)". A canção mais fora de contexto do disco. Sendo longa e tendo uma longa conversa (isso mesmo) enquanto temos um piano ao fundo.
Não é um disco para os apreciadores de Emperor e muito menos de Black Metal. Mas talvez sim para os fãs de Prog que gostam de ouvir algo mais pesado e sujo aqui e ali. De qualquer forma, vale a audição para quem gosta de boa música!

Destaques:

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